domingo, 26 de maio de 2013

Duas Poesias sobre a Fé!

“...porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte:  Passa daqui para acolá e há de passar; e nada vos será impossível.”  Mateus 17;20 (parte).




A FÉ

1
Se tiverdes fé
como um grão de mostarda,
poderá soprar
O vento que for.
Estarás com os teus pés
bem firmes na Rocha
que é Cristo Jesus
o teu Salvador.

2
Se tiverdes fé
pequenina que seja,
Os montes e os vales
tu haverás de transpor.
Caminhando seguro
aqui neste mundo,
terás sempre em Deus
proteção e amor.

3
Se tiverdes fé
como um grão de mostarda,
que é a menor
de todas as sementes,
verás os teus sonhos
se realizarem:
O teu Deus é Fiel!
O teu Deus nunca mente!
 
4
Se tiverdes fé
mesmo bem pequenina,
quantas bênçãos dos céus
poderás receber!
Saúde, vitórias,
proteção divina...
Tudo isto Deus dá
a todo o que crer!

5
Se tiverdes fé
Como um grão de mostarda,
um dia hás de ver
o céu se abrindo.
O Senhor sobre as nuvens,
os anjos de glória...
Verás a Igreja
remida, subindo.

        Autora: Pérrima de Moraes Cláudio  - 06/2007

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ATO  DE FÉ

1
Peço e confio plenamente. Venço
pelo poder da fé. Poder bendito,
que faz de um pensamento um infinito
e faz de um grão de areia um ser imenso.

2
Peço e confio, plenamente. Penso
no poder invencível e inaudito
que, no passado, de um valor restrito
fez um gigante de um vigor intenso.

3
E nada temo, espero confiante,
alimentado, não num sonho errante,
mas na certeza das vitórias ganhas.

4
Peço e confio. Rogo e deposito,
meus desejos nas Mãos de Deus bendito
e sou capaz de transportar montanhas!

Autor: Gióia Júnior

domingo, 19 de maio de 2013

Poesia e Reflexão sobre Evangelismo!




"Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?"  -  Lucas 15;4


"OVELHA ERRANTE"

1
Ovelha errante,
do aprisco distante
à caminho do mal;
detém os teus passos
pois senão uma queda,
poderá ser fatal.

2
Ovelha teimosa,
desobediente,
que insiste em seguir
no abismo escarpado,
sem o Pastor ao seu lado,
hás de então te ferir.

3
Ovelha ferida,
como está a tua vida,
poderás perecer.
Não te arrisques tanto,
vens pra Cristo enquanto
há tempo de viver.

4
Ovelha insensata
perversa e ingrata
que do aprisco fugiu;
por quê incorrer
em um perigo tão grande
caindo em um ardil?

5
Ovelha perdida,
eis com a Mão estendida
o teu Bom Pastor!
Jesus, teu amigo
que te salva e cura
tuas feridas... tua dor.

6
Ovelha de Cristo
anote bem, guarde isto
em teu coração:
Se ao redil voltares,
quando ao céu chegares,
festa haverá então!

* * * *
Autora: Pérrima de Moraes Cláudio

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   “O BOM PASTOR”
Eu sou o bom Pastor: o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.”
“E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.”
“Meu Pai que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.”
João 10;11-28 e 29.



domingo, 12 de maio de 2013

Homenagem pelo Dia das Mães !






“MÃE”

Ali estava escuro.
Não conseguia atinar onde eu estava, nem o que eu era.
Sabia que aquele lugar era quente e gostoso.
Eu ainda não tinha forma.
Era quase uma bolinha naquele lugar escuro.
O tempo foi passando e eu fui sendo como que torneada pelo meu crescimento.
Já conhecia bem aquele lugar e
Comecei a querer perceber algo além daquele meu pequeno mundo.
Foi então que eu a percebi...
Eu e ela éramos como uma só pessoa!
Aonde eu estava ela estava também.
Parei de prestar atenção em mim
E tentei me concentrar naquele  ser que me conduzia.
Ela passava horas falando em mim...
Passava sua mão sobre aquele lugar redondo onde eu estava.
E conversava comigo: “Eu queria que você fosse uma menina”.
Eu não sabia o que era ser menina.
Mas eu o queria ser, se isso a fizesse feliz.
O tempo passou, não sei quanto...
E a cada dia eu a amava.
Aquele era o lugar ideal para se viver!
Não importava o que acontecesse lá fora,
Porque ali dentro eu estava segura.
Um dia em que ela acordou, eu pressentia algo diferente no ar.
Houve um reboliço enorme e a levaram para um lugar chamado hospital.
Ela parecia sofrer, mas estava feliz.
E eu queria fazer algo, mas não sabia o quê.
De repente, houve uma quebra no meu mundo de paz e
A mão de um homem me segurou e tentava me arrancar do meu pequeno mundo.
Mas isso não me apavorou tanto quanto a ideia de ter que me separar dela.
Eu não conseguia entender nada!
Então eu experimentei algo que nunca havia sentido que me perturbou.
E eu chorei. (Mais tarde, vim a saber que era dor).
Levaram-me para longe dela.
Deram-me um banho.
E me colocaram num lugar cheio de pequenos seres iguais a mim.
Não sei quanto tempo se passou até que eu pude vê-la novamente.
Colocaram-me em seu colo e
Eu não conseguia, ainda, compreendê-la neste novo ambiente.
Mas pude sentir o toque daquela mão que tantas vezes acariciou
O lugar em que antes eu estava, como que tentando me alcançar.
Aquela mão...  o seu toque transmitia a segurança que eu perdera
Desde que havia sido tirada do meu pequeno mundo.
Ela olhou para mim e disse: - “É uma menina!”
Senti então, o toque dos seus lábios em meu minúsculo rosto.
Ela me apalpou, me abraçou e me amou mais ainda.
Eu não sabia o que me esperava naquele novo mundo.
Não era escuro.
Mas havia muita luz.
Não havia silêncio.
Mas sim muitos sons diferentes de vozes e ruídos.
Apesar de tudo ser novo e diferente...
Ela era a mesma! Sempre ao meu lado.
Sua voz era doce e seu colo macio.
Ela era agora o meu mundo.
Era insubstituível!
Seu nome, eu descobri – MÃE.
E como era doce dizê-lo.
Era um nome mágico, pois ao pronunciá-lo, ela sempre corria para perto de mim.
Hoje, já se vão muitos anos e ela continua insubstituível.
As suas mãos, ainda me dão o mesmo carinho.
E me transmitem a mesma segurança.
E seu nome ainda é mágico.
E ainda é mais doce dizê-lo:
MÃE!!

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Sílvia Néli Falcão Barbosa
De: ‘Manancial’ – 2º trimestre de 1993

domingo, 5 de maio de 2013

Uma Crônica e uma Poesia sobre o Lar!




A COISA MAIS BELA DO MUNDO


       Um artista, que já era autor de muitas telas de grande beleza, pensou um dia em que ainda não havia pintado a "Sua Tela", a tela que seria a suma expressão de sua arte. E como seguisse por uma estrada poeirenta a procurar alguma ideia, encontrou-se com um velho padre que lhe perguntou o que pretendia fazer.
       - Não sei ainda, - respondeu o artista.- Desejo pintar a coisa mais bela do mundo. Não poderá dizer-me qual seja?
       - É muito simples, disse o padre. - Você a encontrará em qualquer Igreja ou crença. A coisa mais bela do mundo é a Fé.
       O artista continuou a caminhar. Daí a algum tempo, encontrou-se com uma jovem noiva e perguntou-lhe qual a coisa mais bela do mundo.
       - É o amor, - respondeu a moça. - O amor faz da pobreza, riqueza; suaviza as lágrimas e transforma as pequenas coisas em portentos. Sem ele não existe beleza.
       - O artista prosseguiu a procurar. Como um veterano de guerra passasse tropegamente pelo seu caminho, o pintor fez-lhe a mesma pergunta. E o velho soldado respondeu:
       - A coisa mais bela do mundo é a Paz. E a mais feia é a guerra. Onde existe paz, existe igualmente beleza.
       - "Fé, Amor e Paz". Como poderei pinta-los? - perguntou a si mesmo o artista. E abanando tristemente a cabeça voltou desanimado para a casa.
       Mas ao transpor seu limiar, encontrou a coisa mais bela do mundo. No olhar de seus filhos viu a . No sorriso da esposa brilhava o AMOR. E ali no seu Lar, havia a PAZ a que se referia o soldado.
        Destarte, o artista conseguiu pintar a "Coisa mais bela do mundo".
        E ao terminar seu trabalho, denominou-o: "LAR".

             W. O Goodwin

          De: "VOZ MISSIONÁRIA" - 3º trimestre 1978 

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NOSSO LAR

1
Como é doce viver na casa amiga,
junto aos nossos que sabem tanto amar,
sem queixume, sem mágoa, sem intriga,
sem maldade que possa destoar

2
A harmonia cristã que a todos liga
em elos inquebráveis. Nosso lar
nos reune, nos guarda e nos abriga
quais amigos em torno de um altar.

3
Nele há paz, há amor, há alegria,
Jesus Cristo é presente todo dia;
a ventura perfeita nele encerra.

4
Nosso lar, nosso ninho tão fecundo,
é o recanto mais lindo deste mundo
e do céu, um pedaço aqui na terra.

J. Sucasas Jr.

   De: "VOZ MISSIONÁRIA"  -   2º trimestre/1979

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