segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Duas Poesias sobre o Ano Novo!

   “...acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro.”    -   Salmos 90-9



“ANO  NOVO”

1
Cada ano que finda,
cada ano que passa,
é qual um livro que fecha;
é qual uma tênue fumaça.

2
Passa rapidamente,
quase não percebemos...
Agradeçamos ao Pai
as bênçãos que recebemos.

3
Eis que chega o Ano Novo
trazendo-nos esperança!
Que seja um  ano feliz
e com bastante bonança.

4
Que muito possa ser feito
pra Cristo e Seu Evangelho.
Que sejam  bem esquecidas
as coisas ruins do ano velho!
5
Que o nosso Brasil querido,
com lutas e tão carente
possa ser bem mais feliz;
que alcance a Jesus, nossa gente.

6
Eis que é chegado o Ano Novo!
É tempo de reflexão...
de novos empreendimentos;
momento de dedicação!

7
“Acabam-se os nossos anos
Como um conto ligeiro.”
Corramos! Jesus vem breve!
É certo. É verdadeiro.

Autora: Pérrima de Moraes Cláudio  -   12-1988

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“O ROLAR DOS ANOS”

1
Passa ligeira a vida, como a flor,
que nasce de manhã, logo fenece;
e nossos dias correm qual vapor,
que logo sobe ao céu, desaparece...

2
E vai-se a vida como um breve olor,
como o breve queixume de uma prece;
como a chama que perde o seu calor,
e como um pensamento que se esquece...

3
Os anos que ficaram para trás
não voltarão a nós, nunca, jamais!
Portanto, nunca mais os lastimemos.

4
Se os nossos dias junto a Deus vivemos,
e seguimos os divinos planos,
não lamentemos o rolar dos anos!


Autor: Thiago Rocha  -   “SAF EM REVISTA”
 (Extraído de: ‘Águas de Descanso’)


domingo, 22 de dezembro de 2013

Um Conto de Natal !



“O MENDIGO”

23 horas. 24 de Dezembro. Era a noite em que se comemorava a chegada do Natal. As prateleiras dos bares estavam quase vazias. A matança de perus tinha sido enorme.

Meia noite se aproximava. As famílias já estavam reunidas e as grandes comemorações começando.
As bebedeiras, as comilanças atingiam seu ponto máximo. Em cada lar havia, além dos variados comestíveis, uma árvore de Natal repleta de bolinhas brilhantes e coloridas. Pelos móveis e pelas paredes, enfeites de toda espécie e um Papai Noel cada vez  mais velho, mas barbudo e mais desacreditado. Nem as crianças dormiam. Como dormir na presença de tanta coisa gostosa e de tantos brinquedos bonitos? E com tanto barulho?

E os comes e bebes, as saudações, as comemorações, as trocas de presentes e as manifestações de alegria, transcorriam com grande entusiasmo. Era o Natal. O natal de Papai Noel, das castanhas, dos presentes, dos vinhos e das ceias.

As ruas estavam semidesertas. As portas das lojas pregadas ao chão. De vez em quando passava um carro com seus ocupantes batendo tambor na lataria e cantando músicas de carnaval.

Um mendigo, maltrapilho, cansado  e faminto, caminhava lentamente pela calçada quase deserta. Por toda parte onde passava, ouvia, do interior das casas, o ruído das grandes comemorações. Eram vozes de toda espécie. Eram músicas de todo jeito.
Bateu numa porta.

Uma senhora muito vistosa e sacudida veio atender julgando ser um parente que estava chegando atrasado. Mas ao notar que era um mendigo, fechou a porta sem dizer palavra e resmungou: - “Nem hoje a gente tem sossego.”

E o mendigo bateu em outra casa.
A moça bonita e de vestido novo foi com o namorado até à varanda ver quem era. Mas ao verificar que era um mendigo, exclamou fingindo espanto: -“Cruzes!... 
E voltou rindo, para dar prosseguimento às comemorações natalinas.
E o mendigo, maltrapilho, cansado e faminto, continuou sua caminhada lenta pelas ruas da cidade.

Parou em frente a uma Igreja. Um dos portões estava aberto. Nos fundos, a grande ceia de Natal. Frangos assados, perus recheados, salada de frutas, refrigerantes...  Vinho não. Ficava feio vinho na Igreja. O que é que os outros iam dizer?
E com grande alegria os participantes comiam e bebiam. As famílias pobres, não compareceram. Uns por não terem condições. Outras, por acanhamento.
O mendigo ultrapassou o portão da Igreja. Depois, caminhou lentamente e à distancia de uns dez metros da grande ceia, parou e ficou observando. Uma jovem desembaraçada resolveu dar um pouco de atenção ao intruso. E aproximando-se da cozinha disse: - “Dona Terezinha, arranja aí um prato com um pouco de comida para aquele mendigo. Sabe que estou com pena dele... Está parado ali há quase dez minutos. Parece estar com fome.

- “Apanha ali e dá – disse dona Terezinha – mas no prato não. Dá num pedaço de papel. Mas olha, o frango assado não. Fizemos muito pouco”.
A moça apanhou um pratinho de papelão que sobrou de uma festa de aniversário, colocou nele um pouco de comida e dirigiu-se ao local onde estava o desconhecido. Mas era tarde. Ele já havia prosseguido seu caminho.

E as comemorações continuavam animadas nos lares católicos, em lares evangélicos, nos clubes, nos bares, nas conduções, em toda parte. O vinho, a rabanada, a castanha, o bacalhau, o arroz de forno e o ilustre Papai Noel eram coisas sempre presentes e os assuntos do dia.

E o mendigo dobrou esquinas, subiu ladeiras, percorreu ruas, bateu em centenas de casas, cada vez mais triste e decepcionado. Por fim, entrou em um jardim deserto. E ao aproximar-se de um canteiro perfumado, desapareceu misteriosamente.

ERA JESUS TESTANDO A HUMANIDADE!!!

= = = = = = = = = = = = = =
Conto de: Silas Vidal de Lemos
São Gonçalo –   “Voz Missionária” – 4ºtrim. de 1977.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Um Poema e um verso sobre o Natal!



“PRIMEIRO NATAL”

Ó terra de profunda escuridão,
contempla a visão
que nos concede o Senhor:
a alegria invadiu a terra,
e pelos vales e serras,
se multiplicou, centuplicou, reinou,
fez cantar, sorrir, dançar,
como na colheita, o coração daquele
que no tempo certo semeou!
É o reencontro com o grande amor,
o perdão universal,
a vitória completa do Bem contra o Mal!
Já não há cativeiro, não há mais temor,
vejo o mundo inteiro aos pés do Senhor,
Cantando:
Aleluia! O Menino chegou!
O Menino nasceu e o seu nome é:
Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte,
Pai eterno, Príncipe da Paz!
Homens na terra, anjos no espaço,
guardai na lembrança, gravai na memória;
aquele Menino, ali, tão pequeno,
no seu berço de feno, divide a História:
antes DELE – depois DELE.
Até a hora final,
haverá riso, haverá pranto,
muita tristeza, muita alegria,
mas, por enquanto,
nessa pobreza de estrebaria,
tudo é beleza, tudo é divino,
e a terra toda entoa um hino:
Hoje é Natal! Primeiro Natal!
Ó Terra de hoje, recorda, agradece,
vive a visão:
lá se foi a escuridão,
a Paz corre como  um rio,
atravessa o deserto, preenche o vazio,
irriga a campina e, de cores divinas,
vai pintando nas margens
com letras de luz:
Glória a Deus nas alturas!
Na terra, boa vontade!
Deus visita a humanidade!
É Natal! Nasceu Jesus!
Nasceu Jesus!

Autora: Myrtes Mathias

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“NOVO   NATAL”

Jesus nasceu. Uma estrela,
Surgiu no  céu... E, de então,
brilha em nós um sol, se Cristo
nasce em nosso coração!

Autor:  Mário B. França – “NO REINO AZUL DAS CRIANÇAS”


domingo, 8 de dezembro de 2013

Segundo Domingo de Dezembro - Dia da Bíblia !



“O MELHOR LIVRO DO MUNDO”
1
Se alguém me perguntasse, porventura,
qual o melhor dos livros deste mundo,
eu lhes responderia num segundo
que é, sem nenhuma dúvida, a Escritura.
2
É nesse grande livro que a criatura
encontra a paz do coração jucundo
e, pela fé no amor de Deus profundo,
vence o pecado e alcança a vida pura.
3
Bendito livro, a Bíblia! Todo dia
tenho-a a meu lado, cheio de alegria,
porque  livro melhor não há, enfim!
4
Sua mensagem me conforta e anima
e me transporta às plagas lá de cima,
onde há melhores coisas para mim.

Autor:  Jonathas Braga

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“A BÍBLIA SAGRADA É COMPARADA...”

... ao espelho, pois revela o que realmente somos. (Tiago 1;23).
... ao lavatório que purifica os nossos atos. (Ef. 5;26).
... ao martelo que esmiúça o nosso coração endurecido pelo pecado. (Jer 23;29).
... ao fogo abrasador que queima a maldade do nosso ser. (Jer. 23;29).
... a espada de dois gumes, que penetra ao mais profundo do coração. (Heb. 4;12).
...  à lâmpada que ilumina a nossa estrada espiritual. (Sal. 119;105).
... ao alimento que satisfaz a alma faminta de paz. (Jer 15;16).
... à arma que nos protege contra o mal. (Ef. 6;17).

A Bíblia é a Palavra de Deus que não falha e vivifica em qualquer circunstância da vida e o próprio Deus a magnifica acima de tudo e de todos. (Sal. 138;2).

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De:   “VISÃO MISSIONÁRIA” -  4º  Trim. De 1986 .-
                             
  

domingo, 1 de dezembro de 2013

Reflexão sobre a Humildade




“QUEM É O MAIOR?”

Primeiro foi o leão que falou, sacudindo a enorme juba:
- Eu sou o rei! Assim me considera o mundo inteiro! Minha força é alardeada por todos. A França já teve um imperador cujo nome significa “Leão da Floresta”, a Inglaterra tinha “Ricardo Coração de Leão”. Vejam, as grandes nações me aclamam! Quando rujo, tudo se aquieta e ao meu brado as almas se estremecem.

- Mas, sois orgulhoso! – disse o boi interrompendo o rei leão. Eu não! Sou humilde e paciente. Tenho a calma e a compostura. Antes do automóvel, fui eu quem carregou as forquilhas e os caibros da casa. Meus trabalhos estão presentes em todas as civilizações. Quanto as glórias históricas, Carducci me  chamou de “Pio Bove”.

- Entretanto, eu sou a glória! – disse o cavalo. – Prestai atenção: Fui cônsul  e sacerdote no tempo do Imperador Calígula e comia numa manjedoura de marfim; tomava banho de leite e tinha arreios de ouro cravejados de brilhantes. Além disso, tinha uma linda companheira chamada Penélope... Com Átila, onde eu pisava não nascia mais grama! Vivo imortalizado em milhares de estátuas e a Fonte de Hipocrene, onde os poetas iam beber inspiração, brotou do meu pé... Já fui Bucéfalo e levei Alexandre, o grande, a Índia...

- Contudo, não tens a minha resignação e, sobretudo, a minha resistência – disse o camelo. Quem atravessa os desertos, levando as caravanas em busca dos tesouros do oriente? Vós, posto no deserto, sem água e ao sol, seríeis capazes de passar dez dias sem beber?

- Todavia, disse o cão – eu sou a fidelidade e o amor. Sou o melhor amigo do homem!

- Pois eu sou mais, - afirmou o macaco. Eu, segundo a ciência, sou o parente mais próximo do homem.

- Não obstante – disse o elefante – eu zombo de todas essas pequeninas coisas. Diante da minha grandeza, todos vocês são como nada. Além de ser o maior animal da terra sou o que possui a maior preciosidade: o valioso marfim! Ademais, transportei marajás e príncipes.

Em meio à discussão, perceberam o jumento, ali num cantinho, cochilando, as orelhas murchas, humilde e pensativo. E o leão berrou: - E tu, ó jumento, animal desprezível, que fizeste?

-  EU CARREGUEI JESUS...

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Do Jornal da Igr. Universal do Reino de Deus.
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