segunda-feira, 30 de junho de 2014

Duas Reflexões sobre a Oração !


“ORAÇÃO INTERESSANTE”

Um rapazinho guardava o seu rebanho, na manhã de um domingo. Os sinos repicavam chamando os fieis à Igreja, e o povo passava dirigindo-se para lá. Então, o menino começou a pensar que ele também gostaria de orar a Deus; mas, que poderia dizer-lhe se nunca aprendera nenhuma oração?
Não obstante ajoelhou-se e começou a dizer as letras do alfebeto: a, b, c,  e assim por diante até a letra z.
Sucedeu passar por ali um senhor que, ouvindo a voz da criancinha, espiou através do arvoredo e viu o menino ajoelhado, com as mãos unidas e os olhos fechados, a dizer o abc.
“- Que estás fazendo, garoto?”Perguntou bondosamente o senhor.
O rapazinho olhou para cima e respondeu:
- “Estou orando.-
“ -Mas porque estavas dizendo as letras do alfabeto?”
- “Porque não sei nenhuma oração, mas sinto que preciso de Deus para cuidadar de mim e auxiliar-me a guardar o meu rebanho; então pensei que se eu dissesse as letras do alfabeto, ele as colocaria em ordem e soletraria as palavras que correspondem às  minhas necessidades.”
- “Deus te abençoe, menino. Ele fará isso! Quando o coração fala bem, os lábios não podem falar mal. A oração que se eleva até ao céu, é a que vem do coração.”

- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

De: “RAIO DE LUZ” – 2º Trim. DE 1984.


 “A  ORAÇÃO”

A oração não pode subir, não pode ser oração, se não sobem com ela todas as nossas faculdades interiores, nossos sentimentos, nossa consciência, nossa vontade, nossas paixões de amor e de luz, e se não sobem resolutamente e com violência. Para meditar, orar, é preciso que  a alma se desprenda da terra, num vôo rápido e poderoso. Se prende ao solo, e se está maculada por partículas de pó e de lama, ou está encadeada ao corpo e concupiscências, não podem orar.  -  Rostagno.

Revista do Pregador – 2º trim. 1956

- - - - - - - - - - - - - -

Disse o Almirante Frontin, na Primeira Grande Guerra: “Quando não se pode fazer tudo o que se deve, deve-se fazer tudo o que se pode. O crente pode orar.”

    Visão Miss. 1987

domingo, 22 de junho de 2014

Duas Poesias sobre Missões !


E vendo a multidão, teve grande compaixão deles...”  -  Mateus 9;36

“A  MULTIDÃO”

1
Quando Jesus,
viveu aqui na terra,
segui-O sempre
uma grande multidão.
Vidas carentes
e também  enfermas;
eram sofredoras
na alma e no coração.

2
Eram pessoas
tristes e perdidas,
como ovelhas
que não têm pastor;
mas que encontraram
no Mestre tão amável,
a devida atenção,
com palavras de amor.

3
Nos montes, nas praias
ou nos campos;
em todo canto
tantos a sofrer,
mas Jesus Cristo
os acolhia com carinho;
com sábios conselhos,
os ensinava  a aqui viver.

4
Hoje também,
existe imensa multidão,
sofrendo tanto
e sem Cristo no coração.
Almas carentes,
vivendo em desalento,
buscando nesta Terra
uma ilusão.

5
A todos estes
que caminham a passos largos,
em direção
ao abismo sem fim,
levemos-lhes a Luz
de Jesus Cristo,
que morreu por ti
E também por mim.

6
João, arrebatado
em uma ilha,
também  um dia
contemplou uma multidão,
que era
de todos os lugares,
de todas as línguas
e de toda a nação.

7
Nos empenhemos
para que no grande Dia,
diante do Trono,
haja uma grande multidão,
louvando a Cristo
O Soberano Rei dos reis,
que nos concedeu
a eterna salvação!

Autora:  Pérrima de Moraes Cláudio

**********************************************


“MISSÕES”

Nem eu nem você, podemos ficar
de braços cruzados,
enquanto coitados não sabem ao certo
pra onde vão nem por quê...
Eu pergunto, afinal: Onde estamos nós?
O que somos nós? E o que fazemos nós?

Não há um convite a interessados
pois fomos chamados sem exceção.
A Palavra já diz, nós sabemos e bem;
Somos luz e sal! E eu pergunto afinal:
Mas se não salgar e se não brilhar,
pra quê servimos nós?

Multidões se bate, se abatem, correm,
andam sem direção. São as lutas e as guerras,
e os rumores de uma paz
que bem longe vai...
O que fazer? Não posso calar,
deixar meu próximo cair
enquanto eu estou aqui, cansado de saber
que Cristo é a paz que vence o mundo,
que Cristo é a paz que vence o mundo!

Nem eu nem você, podemos ficar
de braços cruzados – NÃO!!!


Do Boletim da Igr. Congreg. em Bento Ribeiro – 07-1995

domingo, 15 de junho de 2014

Uma Reflexão sobre a Humildade



“Conta-se que na fazenda do Sr. Arlindo não havia grandes plantações, mas no terreno, atrás da casa, tinha uma vasta criação de galinhas, que dava gosto de ver. Os ovos eram uma beleza! Não como esses que se encontram nas granjas e aviários, mas aqueles de gema amarelinha, saborosíssimos. O “Seu Arlindo” tinha inúmeras galinhas, mas um só galo. Era o velho Bastião, que reinava soberano no “pedaço”, já com muitos anos de bons serviços prestados.
Tudo corria em muita paz, até que chegou na fazenda um galo jovem, de bico grande, chamado Fincudo.  É claro que o “clima” não tardou a ferver. Bastião e Fincudo não podiam nem se ver. Ainda que as galinhas fossem muitas, cada um dos galos queria reinar com absoluta soberania, o que significava que um dos dois tinha de partir.
E diálogo, nem pensar! A coisa tinha de ser resolvida na força, numa “briga de galo”.
A briga foi ferrenha. Os dois se “pegaram” na porta do galinheiro e foram se bicando e pulando de um canto a outro.
As galinhas cacarejavam loucamente para todo lado. A confusão era total, até que algum tempo depois, o velho Bastião, já cansado, deu-se por vencido. Fincudo era só orgulho. Deu uma olhada de ponta a ponta por toda a região e sua crista estava mais em pé do que nunca. Um momento de conquista como esse tinha de ser comemorado “em grande estilo”. Nada mais adequado do que cantar de galo, lá de cima do telhado.
Fincudo subiu em cima de uma cerca, de lá pulou para o telhado da varanda, que era mais baixo e, não satisfeito, de lá voou para o alto do telhado principal da sede da fazenda. O jovem galináceo estufou o peito e soltou: “Có có có có!”
O som foi tão alto que chamou a atenção de um gavião que voava por perto. A ave bateu forte suas asas e num vôo rasante e fulminante, arrebatou Fincudo do telhado, levando-o em suas garras possantes.
E lá se foi o pobre galo, infeliz, para ser devorado, não se sabe onde, enquanto o velho Bastião reassumia suas funções novamente.
. . . . . . .
Amados irmãos, a história do galo Fincudo mostra, em sua simplicidade, uma lição de incalculável valor. O que se exalta a si mesmo, será com certeza, abatido. Não escapará nem um sequer. Esse é o caminho mais rápido e mais antigo para a perdição.
Esse caminho foi inaugurado há muito tempo pelo próprio satanás, mas, infelizmente, esta velha, congestionada, (há muitos nela) e maldita estrada, continua muito movimentada. É uma estrada de mão única, que só desce!
“Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará vós...” “Humilhai-vos perante o Senhor e Ele vos exaltará.”  - (Tiago 4; 8-10)

*************************

De:  Jornal:  “SAL DA TERRA”

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Duas Poesias sobre Conforto!


“E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde e já declinou o dia. E entrou para ficar eles.”     -  Lucas 24;29

“FICA CONOSCO, SENHOR!”

1
Fica conosco, Senhor,
ao raiar o dia,
quando o nosso labor se inicia.
Fica conosco, Senhor
em todo instante,
se em nossa jornada
nos sentimos ofegantes...
2
Fica conosco, Senhor,
também à tarde,
em meio ao silêncio ou alarde.
Fica conosco, Senhor,
quando houver o perigo
e se diante de nós
surgir um inimigo.
3
Fica conosco, Senhor,
nas tempestades;
ao vir tristezas ou saudades.
Fica conosco, Senhor,
o coração conforta,
quando a dor ingrata
bater à nossa porta.
4
Fica conosco, Senhor,
ao chegar  a noite;
se o vento vier como um açoite.
Fica Senhor, protege-nos
sob as Tuas asas,
pois sempre estando conosco,
o nosso coração se abrasa.

Pérrima de Moraes Cláudio – 10/1987

******************************************

“TOMA  CONTA  DE  MIM”

Se longa é a estrada, estreito o caminho, e não lhe vejo o fim:
Jesus, meu amigo, fica comigo, toma conta de mim.

Se grande é a prova, que além me espera, te  peço a tremer:
Não me tires a prova, mas troca  meu medo pelo Teu poder.

Desafios, fadigas, escolhas difíceis esperam por mim,:
Nova vida  começa, contrita te peço: toma conta de mim.

Toma conta de mim, toma conta de mim. Jesus meu amigo,
Fica comigo, toma conta de mim...

Autora:   Myrtes Mathias

Revista: “RAIO DE LUZ” – 3º TRIM. 1986
window.setTimeout(function() { document.body.className = document.body.className.replace('loading', ''); }, 10);