sábado, 25 de outubro de 2014

Um poema sobre a vinda de Jesus!


"Mas a meia-noite ouviu-se um clamor: aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro." - Mateus 25;6


               
            "O QUE OUVIRÁS"

                1
            Ouves de guerras
            e rumores de guerras,
            violência, tumultos
            aqui e ali.
            Mas ouves também
            a ecoar pelos ares,
            o canto alegre
            de um bem-te-vi...

                2
            A Igreja reunida
            adorando ao Senhor...
            Tu ouves ali,
            louvores a entoar.
            E às vêzes também,
            tu ouves o vento,
            batendo nas folhas
            em seu farfalhar.

                3
            Com forte estrondo
            também tu escutas,
            as ondas do mar
            no rochedo a bater.
            A voz do trovão
            a ecoar retumbante,
            anunciando que a chuva
            logo há de descer.

                4
            Também o gargalhar
            de alguém mui feliz...
            Tu ouves assim
            os sons da vida aqui.
            O pranto que rola,
            de um sofredor...
            Oh! quanto isto tanto
            compunge a ti.

                 5
            Ouves de Cristo
            os Seus ensinamentos;
            conselhos benéficos
            para o teu caminhar.
            A Voz mui suave
            do teu Bom Pastor,
            sempre em teu coração
            com amor a falar...

                6
            Vais ouvindo
            tudo isto, mas
            te preparando,
            pois o fim da jornada
            há de um dia chegar.
            O som da trombeta,
            Deus teu nome chamando...
            um dia ouvirás
            quando Cristo voltar!

                7
            Sendo salvo e remido
            por Cristo Jesus,
            o "vinde benditos"
            tu hás de ouvir.
            Bem junto do Pai
            acolhido por fim,
            os sons celestiais
            ouvirás no porvir!

                               * * * * *

      Autora: Pérrima de Moraes Cláudio
           

domingo, 19 de outubro de 2014

Um fato verídico sobre o cuidado de Deus !






"Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do Senhor, Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e n'Ele confiarei... Porque Ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com as suas penas e debaixo de Suas asas estarás seguro... Porque a Seus anjos dará ordens a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos." - 
Salmo 91; 1-4,11.

"PODEROSO PARA GUARDAR"
Rev. M. Porto Filho

Numa noite de domingo, durante o segundo verão da Guerra Civil na América do Norte, um jovem soldado confederado, John Roberts, foi designado para ficar de sentinela num bosque à margem de uma estrada, no estado de Virgínia. A noite estava quente, opressiva. John Roberts, cansado e sonolento. Tudo ao redor, era silêncio. De quando em vez, apenas o rumor de um esquilo saltando entre os ramos, ou os característicos ruídos noturnos da floresta. Subitamente, o coração do soldado bateu mais apressado, e insuportável sensação de perigo pôs-lhe um calafrio pelo corpo. A treva o cercava, cheia de mistérios, e, por entre ela, nada senão o vulto das árvores e o balançar das ramadas, que tornavam a noite mais negra e temerosa naquele esconderijo. Roberts, arrastando-se com cuidado, arriscou um olhar pela estrada, que se desenrolava numa faixa embranquiçada entre os matagais de um outro lado. Nada viu de ameaçador ou suspeito. Volvendo ao abrigo primitivo, o soldado deixou-se arrebatar pela imaginação agora aguçada. A imagem da mãe e da velha igreja, em cujo coro cantara em criança, amenizou-lhe um pouco aquela sensação de solidão e perigo. E dos lábios, quase inconscientemente, nessa lembrança tão doce, brotaram-lhe, a princípio em murmúrio, depois em palavras nítidas que não conseguiu reprimir, as palavras de um hino muito amado:

                               Outro Amparo não achei
                                                        sem alento, venho a Ti.
                                                        Se me negas, morrerei:
                                                        voz da morte eu já ouvi.
                                                        Eu confio em Teu amor
                                                        e na Tua compaixão.
                                                        É meu forte defensor:
                               não me largue a Tua Mão.

Enquanto assim cantava, a lua emergiu de entre as nuvens e toda a estrada se clareou num banho de prata. John Roberts sentiu como se a sua luz lhe viesse varrer as sombras de perigo e temor que antes o oprimiam.
Alguns anos depois, terminada a guerra, estava cruzando o Atlântico, rumo a Inglaterra. Num domingo pela manhã, reuniu-se com vários outros companheiros de viagem num camarote para lerem a Bíblia e cantarem alguns hinos. O capitão, que dirigia o serviço religioso, pediu a Roberts que fizesse um solo. Alegremente, o moço atendeu-o e cantou o seu hino favorito, o mesmo que entoara naquela noite no bosque de Virgínia. Enquanto cantava, notou que um dos passageiros, levantando a cabeça, olhava-o surpreso, com um interesse estranho, numa atitude a um tempo admirada e comovida. Terminado o culto, o homem veio procurá-lo:- Sou Harvey Brandon, de Nova York, apresentou-se. Apreciei muito o hino que o senhor cantou. E creio - disse depois de uma pequena pausa - que é a segunda vez que o ouço.- E como John Roberts fizesse menção de achar isso impossível, pois era a primeira vez que o via, o outro perguntou:- O amigo não pertenceu ao Exército Confederado? E não esteve, em tal noite, de sentinela num bosque de tal estrada de Virgínia? - Sim, é verdade, respondeu Roberts, já agora mais do que admirado pela palestra. Mas... como pode o senhor saber isso? - Porque eu também estava lá. Era um soldado da União, do Exército contrário ao seu. Tirava serviço aquela noite. Com um grupo de patrulheiros, nos aproximamos daquele bosque e o descobrimos. O senhor era um alvo perfeito para nós. Apontei-lhe minha arma direto ao coração, e meus soldados também levantaram suas carabinas para fuzilá-lo. Nesse momento porém, o senhor começou a cantar: "Outro Amparo não achei; sem alento venho a Ti."  Baixei a arma, e disse a meus companheiros: Rapazes, é nosso irmão. Vamo-nos daqui.
Essa história, com toda a sua montagem perfeitamente teatral, é contudo, rigorosamente verídica. Houve, na verdade, John Roberts e sua gloriosa experiência com a infinita bondade e poder de Deus para salvar. E a vida está  repleta de histórias assim, porque Deus ainda não acabou, nem acabou ainda a geração de homens e mulheres cujo coração ainda pode dizer: "Ó Deus, Tu és o meu Deus. Em Ti confiarei!"

                                     (Extraído de "A Bíblia no Brasil" - Agst/Out. 1980)

sábado, 11 de outubro de 2014

12 de Outubro Dia da criança !



                   
 “Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais...”  -    Marcos 10;14



“MENINO  DE  RUA”
1
Menino de rua,
sem lar, sem abrigo,
sem carinho e sem pão.
Sem ter um amigo,
exposto ao perigo
e à voz de prisão...
2
Menino de rua,
jogado ao relento
sem mãe e sem pai.
Exposto ao vento,
em total desalento...
assim ele vai.
3
Menino de rua,
sem sorte na vida
madrasta que é.
Em plena Avenida,
roubando e fugindo;
correndo à pé...
4
Menino de rua,
que tem esperança
de na vida vencer...
Que ainda criança,
aguarda a bonança
em seu triste viver.
5
Menino de rua:
existe  esperança,
há um Deus que te vê!
Olhando pra cima,
hás de ter confiança;
nova vida em teu ser.
6
Menino de rua:
Jesus te convida
a com Ele andar.
Te tira da lama,
pois Ele te ama
e te dá um novo lar.
 7
Menino de rua:
Abandona o pecado
E o vício cruel
E entrega o teu fardo
A Cristo Jesus
Que te leva ao céu.
. . . . . .
Autora: Pérrima de Moraes Cláudio

sábado, 4 de outubro de 2014

Um poema e uma reflexão sobre a Bíblia!



  


“A  VELHA  BÍBLIA  DE  MINHA  MÃE”

Era uma Bíblia grande, muito antiga,
de letras bem graúdas, Bíblia amiga,
que minha mãe usava há muitos anos.

Era uma Bíblia de valor profundo,
cheia de referências marginais,
com a divisão de todos os capítulos
em números romanos.

Era a Bíblia talvez melhor do mundo
que  jamais pude ver:
naquela Bíblia todo dia,
a minha velha mãe lia e relia
aquilo que me havia de dizer,
para que eu não pecasse
e pelo mau caminho não andasse,
para não perecer.

Aquela  Bíblia antiga era um tesouro,
um verdadeiro manancial de vida
que para minha mãe querida,
valia muito mais do que milhões...

Hoje, passados muitos anos,
reavivo na alma todas as lições
que minha mãe, na Bíblia me ensinou...

O mundo só me trouxe desenganos
e até a minha mãe, Deus a levou;
porém, o que ela me ensinou em vida,
tudo, graças a Deus, tudo ficou.

= = = = = = = =

Autor:  Jonathas Braga   -    “VIDA CRISTÃ’  -- 3º trim. 1975


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“MINHA  CAIXA  DE  JOIAS”



Certa empregada doméstica, de origem muito humilde, costumava  entrar no seu  quarto uma vez por dia e sempre à mesma hora. Fechava a porta e depois de alguns minutos silenciosos saía para continuar o seu serviço.

Sua patroa, um tanto curiosa, desejando saber por que a empregada fazia aquilo com tanta pontualidade, perguntou: - “Maria, porquê você entra no quarto todos os dias sempre à mesma hora, e depois de alguns minutos sai para continuar o trabalho?” A moça respondeu; - “Eu estou examinando a minha caixa de joias!”  - “Joias?”, exclamou a patroa. – “Sim patroa. Tenho uma caixa de joias.” Replicou Maria. –“E eu posso conhecer essa caixa de joias?” perguntou a patroa, imaginando tratar-se de uma simples brincadeira inventada por Maria.

A moça lhe disse: - “Venha comigo e lhe mostrarei.” As duas entraram no quarto, e sobre a cama estava aberta uma Bíblia. Maria leu alguns trechos das maravilhosas promessas de Jesus para a sua patroa. E ali mesmo, as duas se abraçaram e choraram de alegria na presença de Deus.

A patroa em soluços confessava: -“Maria, eu também aceito esse Jesus que morreu para me salvar! Eu jamais havia pensado em tão grande amor por mim!”

Maria era uma crente fiel em Cristo. Por isso, o seu testemunho foi maravilhoso na vida de sua patroa, que não resistindo ao impacto da mensagem e ao toque bendito do Espírito Santo de Deus, rendeu-se ao Salvador Jesus Cristo.

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Meu prezado irmão, o que você tem feito de sua “caixa de joias?” Jesus disse: “Examinai  as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna e são elas  mesmas que de mim testificam.” – João 5;39.   Amém!




 Rev. Jorge Marques   –   De: “VIDA CRISTÔ
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