quinta-feira, 23 de julho de 2015

Um Poema sobre Conforto !



“ANDANDO SOBRE O MAR”

Depois que o Salvador deixou a multidão
A comentar dos pães a multiplicação,
Subiu ao monte e ali, ficou a contemplar
A beleza do céu e a poesia do mar.
Sentindo o coração pulsando confortado
Pelo grande milagre há pouco realizado,
Sabendo que o fizera apenas pelo amor
Que sempre dedicara ao pobre pecador;
Fazendo reflorir na paz e na alegria
A vida que murchava à dor de cada dia,
E fazendo brotar, numa festa de rosas
Os tristes corações e almas dolorosas...

E foi talvez ali, naquela solidão,
Que Jesus recitou a mais doce oração...

Caía a tarde... ao longe, um barco navegava;
Soprava a ventania, o mar se revoltava
E as ondas a rolar, ameaçadoramente,
Pareciam querer tragá-lo, de repente...

Os discípulos seus estavam lá – coitados!
Pelo negro terror da morte dominados...
Pescadores leais – homens do mar – como eram,
Diante da tempestade eles logo souberam
Que já não lhes restavam a mais leve esperança...
Tudo estava perdido... a não ser que a bonança
Por milagre de Deus, não tardasse demais...
E Jesus, que do monte os contemplava em ais,
Moveu-se de piedade e veio devagar,
Leve, como a virtude, andando sobre o mar...

Quadro maravilhoso aquele! Quadro lindo
Que o tempo consagrou com seu valor infindo!
Nem as famosas mãos dos grandes escultores,
Nem o Gênio dos mais afamados pintores
Poderiam gravar, no mármore ou na tela,
Aquela aparição divinamente bela:
- O mar encapelado, o céu a lampejar
E Jesus, muito leve, andando sobre o mar.

No seu medo, porém, os discípulos vêem
Apenas um fantasma a lhes surgir no além.
Mas, tal como a bonança esplendorosa e pura,
A voz do Salvador soou-lhes com doçura:
- Não temais, que sou Eu! Tende bom ânimo, porque
O Pai que tudo sabe, o Pai que tudo vê,
Sentiu a vossa angústia, ouviu  vossa oração
E vos mandou, por mim a sua redenção.” –

Então Pedro exclamou: - “Se és tu, ó Mestre amigo;
Se  és tu mesmo, Senhor, manda-me ir ter contigo!
E Ele lhe disse: - “Vem!” –
Pedro seguiu, mas logo
Vacilando, gritou: - “Senhor, eis que me afogo! 
Ó salva-me , Senhor!”
E o Mestre o segurou
E, muito paternal e calmo lhe falou:
- “Por que duvidaste, homem de pouca fé?
Tem ânimo! Levanta e firma-te de pé!
Pois aquele que crê e é salvo pela graça
Pode ordenar ao vento.. e a tempestade passa...”
E entrando ambos no barco, o mar ficou sereno,
Como a própria expressão do olhar do Nazareno...
O céu tornou-se azul... cessou do vento o açoite...
E a lua, que surgiu para o esplendor da noite,
Era a coroa astral de Deus no firmamento
E o símbolo de luz do Novo Testamento...

E os discípulos vão agradecidamente,
No íntimo elevando aos céus a prece ardente,
Libertos afinal do peso das agruras,
Aprendendo do Mestre, à luz das Escrituras,
As mais belas lições e os conselhos mais sábios,
Sentindo os corações sem mágoas nem ressábios:
Claros – como o esplendor balsâmico do luar,
Leve – como Jesus andando sobre o mar.

Autor: Mário Barreto França – De: “RIOS NO ÊRMO”

sábado, 18 de julho de 2015

Uma Reflexão sobre o cuidado com o pecado

                                           

   “APENAS UMA PEQUENA BRECHA”

Havia uma família que morava numa montanha. Era um lindo lugar, principalmente na época do outono. Todos trabalhavam. Levantavam-se cedo e cada um tinha a sua tarefa determinada. Apenas o avô ficava sentado na varanda, acompanhando  o ritmo da natureza em sua cadeira de balanço.
Na hora do almoço a casa se enchia de vozes. Um a um todos se reuniam à mesa. Mas, logo saiam para retornar aos seus afazeres.
Certo dia, o avô viu um esquilo sair de uma brecha do teto. Ele observou atentamente e notou que o pequeno animal ia e vinha, sempre levando para fora da casa algumas farpas de madeira. Curioso, resolveu investigar que tanto trabalho o esquilo fazia. Deixou a cadeira  balançando  sozinha e caminhou até o canto da sala onde estava a pequena brecha. Notou, para surpresa sua, que o esquilo estava como que desafiando uma das vigas do teto.  A madeira estava fraca  e os pequenos mas afiados dentes do esquilo faziam o trabalho parecer aparentemente fácil.
À noite, ao chegar em casa, o filho foi logo notificado pelo avô. O pai deu uma olhada...
- É apenas uma pequena viga, no final de semana  a consertarei.
- Feche pelo menos a brecha, falou o avô, num tom de voz preocupado.
- O que um pequeno esquilo pode fazer? , retrucou o pai – E foi pegar o seu prato de sopa que estava em cima do fogão.
O que o pai não contava é que o esquilo não ficaria de folga até o final de semana e muito menos com o que estava para acontecer.
O avô, sem poder fazer nada, passou a semana olhando o esquilo trabalhar incessantemente. Parecia que o esquilo estava prevendo o futuro.
No fim de semana, o tempo daquele final de outono mudou completamente. O vento soprou forte  e naquela noite todos dormiam juntinhos, para diminuir o frio que entrava pelas frestas da casa. Ao  amanhecer, as janelas estavam brancas e o sol escondido nas nuvens do céu.
O pai levantou-se, abriu um pouco a janela e concluiu que todos teriam de passar o final de semana dentro de casa. Neste momento ele lembrou-se da viga e foi até o canto da sala. Para sua tristeza, notou que um fio de madeira estava no lugar que deveria ser ocupado pela pequena mas necessária viga. Para consertá-la, seria necessário tirar as telhas. Mas isso agora era impossível. E se não o fizesse, mais uma neve forte que caísse poderia fazer o telhado romper naquela parte da sala.
- Por que pelo menos eu não fechei a brecha enquanto ainda era tempo?
Ainda absorto em seus pensamentos, o pai estremeceu, ao notar que novamente a neve começava a cair. Agora era inevitável: as vigas iriam ceder e sua família estaria em perigo.
É preciso ouvir a voz do bem, quando nos avisa que por uma pequena abertura o mal está entrando em nossa vida...

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Sílvia Néli Falcão Barbosa
“VISÃO MISSIONÁRIA” 2º  trim. De 1989

segunda-feira, 6 de julho de 2015

UMA CRÔNICA SOBRE A VINDA DE CRISTO!


“Ora,  quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.”  -  Lucas 21;28.

“OLHAI  PARA  CIMA!”

Lemos na Carta de II Timóteo capítulo 3, que os últimos tempos, serão muito difíceis. Também, na Palavra de Deus, Jesus nos adverte sobre os últimos acontecimentos que sobreviriam ao mundo, antes do Seu retorno:
Guerras e mais guerras dizimando a humanidade. Quantos  terremotos tem acontecido na terra! Tsunamis violentos arrasando tudo, enchentes incontroláveis... A fome, que também vem assolando muitas partes do planeta. Diversas formas de epidemias se alastrando de forma desordenada... (Lucas 21;7 a 33). Há sempre notícias de corrupção. A violência de forma espantosa e também seqüestros. E com isso tudo, o amor de muitos se esfriando. (Mat. 24;12).
Mas o Senhor nos diz que, em meio a isto tudo,  devemos “... olhar para cima... pois a nossa redenção está próxima.”
Na Sua vinda gloriosa, se ouvirá um alarido: Jesus já vem! Se ouvirá a voz de arcanjo e soará a trombeta de Deus: É Cristo voltando! Nuvens se abrindo: O Mestre chega! (I Tess. 4;16 e Marc. 13;26).

Fiquemos atentos! Cristo vem!

OLHAI PARA CIMA!!!

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Autora: Pérrima de Moraes Cláudio – Em 03-11-14/07-15
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