domingo, 21 de fevereiro de 2016

Uma Reflexão sobre o Dízimo!


“A  LIÇÃO DA BOTIJA”

“E Elias lhe disse: não temas. Vai, faze conforme a tua palavra. Porém faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois farás para ti e para teu filho.” (I Reis 17;13)

A lição da botija: DEUS ACEITA A OFERTA DE POBRE.

A viúva de  Sarepta era pobre e tinha um filho. Para comer dispunham apenas de um pouco de farinha numa panela e de um pouco de azeite numa botija.
Mas o profeta quis que  ela repartisse com ele esse quase nada de alimento.
Uma grande lição para a gente pobre, que sonega o dízimo por ser pobre.
Primeiro motivo de estranheza: “primeiro para mim.” O profeta insistiu na prioridade entre os três, o primeiro a comer seria ele. Formou-se assim uma espécie de triângulo retângulo, e que seria ele o vértice maior e a mulher e a criança os vértices menores.
Dadas as circunstâncias, alguém poderia considerar essa atitude um desplante. Pior: uma iniqüidade.
Nada disso. Fique a lição: Deus quer ser sempre o primeiro, ainda que o orçamento seja de pobre.
Quando o crente deixa o dízimo para depois, entre os seus compromissos, dificilmente haverá o dízimo, pois este acabará por diluir-se no meio de outras contas.

Mas a lição continua: Deus quer pouco. Porque pobre só pode lhe dar pouco, ainda que lhe dê o dízimo.
O profeta quis pra si um “bolo pequeno”. Feito de farinha e azeite, que existiam  em pequena quantidade, e que,  além disso, eram ingredientes baratos.
Mas se Deus fez aquilo que é grande não fez também aquilo que é pequeno? Tanto é milagre o macrocosmo como o microcosmo.Uma gota d’água  tanto tem milagre quanto o volume de um oceano.
Não é pois de admirar que Deus aceite o pequeno dízimo do pobre.

Mas a lição continua: Deus aceita  os últimos recursos do pobre. Que aquela era a última porção de farinha e azeite que a pobre mulher possuía.
Depois daquela magra refeição – e última – a morte.
Deus quis aquele resto de comida, para submeter a mulher a um maravilhoso teste de fé, do qual ela saiu aprovada com nota alta.

Dízimo de pobre é prova de fé. É um cadinho em que se aperfeiçoa a piedade do cristão.  Dízimo é menos quantidade do que qualidade. É incenso que vale não pela essência mas pelo perfume que se desprende da essência.
Lembremo-nos de outra mulher pobre, que  depositou no gasofilácio do templo todo o dinheiro que tinha  e recebeu de Jesus, que assistia à cena, um vibrante elogio.

E a lição termina com uma bênção: “Da panela a farinha não se acabou e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra do Senhor, que falara pelo ministério de Elias.” – (I Reis 17;16).
Dízimo é Bênção principalmente para o pobre. Porque dízimo de pobre é milagre em botijas quase vazias.
Alguém dirá que estamos falando de dízimo quando a viúva de Sarepta não era dizimista.
Ela era mais, muito mais que dizimista, porque ela deu TUDO.
E não perdeu nada.

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Autor: Pastor Rubens Lopes – 
(Saudoso Pastor da Igreja Batista em Vila Mariana – SP).

“VISÃO MISSIONÁRIA” – 3º trim. de 1997
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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Uma Crônica sobre a Salvação!


“Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” 
 João 8;36 

                                            “A  PRISÃO”                                            

Várias vezes, ao lermos as Santas Escrituras, deparamos com relatos de servos do Deus Altíssimo, que foram presos, mas que pela misericórdia e providência do Pai, foram libertos.  São eles: José, Jeremias, Pedro, Paulo e Silas. 

José:  

Este jovem  após ser vendido por seus irmãos a Potifar, ficou na casa deste, tomando conta de sua casa. (Gen. 39;4). Aconteceu que José foi caluniado pela esposa de Potifar, vindo assim a ser colocado inocentemente em uma prisão; mas como José era temente a Deus, o Senhor o engrandeceu, e ele saiu da prisão. (Gen. 41;14). 

Jeremias: 

Servo consagrado, profeta  do Senhor, sempre levava os avisos de Deus ao povo... Foi preso e depois em outro dia, ainda foi colocado dentro de um calabouço, ficando ele ali atolado na lama. (Jer.38;6). Mas o Senhor não permitiu que o Seu servo ali permanecesse e foram providenciados meios para que ele fosse liberto.  (Jer. 38;11 a 13). 

Pedro:  

Este apóstolo,  como outros servos de Deus, também passou por momentos difíceis em sua vida. Pelo Poder do Senhor, ele curava e levava a Palavra ao povo, mas passou também por perseguições, sendo certa feita, encerrado em uma prisão. (Atos 12;4). Mas a Igreja do Senhor, clamava pelo seu servo e Deus ouviu este clamor, pois um anjo chegou naquela prisão à noite e libertou a Pedro. (Atos 12;7). 

Paulo e Silas: 

Na cidade de Filipos, o apóstolo do Senhor e Silas, foram presos por pregarem a Palavra de Deus. (Atos 16;23 e 24). Presos e com os pés no tronco. Mas eles na prisão, cantavam louvores ao Senhor, (Atos 16;25) e de repente, veio um grande terremoto e as portas da prisão foram abertas, ficando assim libertos, aqueles servos de Deus. (Atos 16;26). 

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Na prisão...  É como se encontram milhares neste dia. Prisão de um vício incontrolável, de uma luta que parece não ter fim. O pecado, que pertinaz, coloca as pessoas em uma masmorra; sem luz, sem paz e sem esperança. Mas há o dia da libertação, pois o Senhor Jesus em Sua Palavra nos diz: “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8;36). 
No passado, todos foram libertos; viram a luz. Assim faz também o Senhor Jesus: Ele salva, socorre, liberta... Com Jesus, não há mais prisão.  Na Luz do Senhor, não há mais escuridão. (João 12;46). 
Basta somente crer. 

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Autora:  Pérrima de Moraes Cláudio  - 26/10/2013

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Um Poema de Leontina Novaes!



“TU  SABES...”

Tu sabes Senhor, porque as coisas acontecem...
Porque nos oprime a dor,
Porque fomos traídos,
Porque o coração, tanta vez ferido,
murcha,
definha,
sofre,
envelhece!

Tu sabes, Senhor, porque aquela avezinha
construiu com amor seu ninho feliz,
e veio o temporal,
rijo,
forte,
estrepitoso,
e impiedosamente, tudo destruiu!

Tu sabes, Senhor, porque chora o ancião abandonado,
sem lar,
sem pão,
sem carinho,
de todos alijado!

Tu sabes, Senhor, porque aquela inocente criancinha,
tem febre tão alta, trepidante,
tão horrível e em delírios,
soluçante,
pede alívio que não vem!

Tu sabes, Senhor, porque a guerra  não cessa...
porque a fome faz vítimas...
porque os tóxicos grassam...
porque os casais não se entendem...
porque não temos paz...

Tu sabes, porque manicômios estão cheios,
sanatórios lotados,
nosocômios repletos e há tantos abandonados!

E sabes muito mais: de crimes, farsas, hipocrisias,
torpezas, angústias, vilanias,
crueldades bestiais.

Sabes de homens decaídos, no vício, no pecado
confundidos ou em orgias fatais.

Sabes de injustiças consumadas,
inocências poluídas,
virtudes traumatizadas...

Tudo, Senhor,
Tudo de mau acontece,
Quando a pureza cristalina,
se esvai...
se esfuma...
some, desaparece.

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Autora: Leontina Novaes

De: “A BÍBLIA NO BRASIL” – Nov./Dez. de 1980.
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