domingo, 24 de maio de 2015

Uma Poesia e uma Reflexão sobre a Oração


“Orai sem cessar” – I Tessalonicenses 5;17

“A  ORAÇÃO”

1
Quão doce é o momento
do crente sincero
a Deus em oração;
pois diante do Pai,
derrama a sua alma
em adoração.

2
Instante glorioso
o qual nesta terra
melhor não existe.
Estando a vida
em tribulação,
alegre ou triste.

3
No aposento secreto
em total reverência
ligado com Deus,
O crente discorre
suas necessidades
e os problemas seus.
4
Neste  suave instante
em diálogo franco
com o seu Salvador,
o coração grato
vai assim recebendo
de Deus, Seu favor.

5
Recorre ao Senhor
em todo momento
em contrita oração.
Nesta hora bendita,
resposta hás de ter
de tua petição.

6
Pois todo o que pede,
que bate e que busca
com leal coração,
do Pai receberá
bênçãos mui incontáveis,
no jardim de oração.

Autora:  Pérrima de Moraes Cláudio – 10/2006

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“O EXEMPLO  DAS  ALGAS”

As algas marinhas são tão delicadas, que ao bater de uma onda ficariam completamente destruídas. Quando há o menor indício de uma tempestade, elas mergulham no fundo do mar, afastando-se o mais possível das tempestades e das ondas.
Quando o homem de oração antecipa os ataques do pecado e do sofrimento, imediatamente mergulha no oceano do amor divino, onde há paz e calma eternas.

De: “VIDA CRISTÔ – 3º Trim.1963

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Uma Reflexão sobre as Mães!


“UMA PEQUENA PARÁBOLA ÀS MÃES”

A jovem mãe iniciava os seus passos na estrada da vida.
“É longa a estrada?” – perguntou ela.
“Sim” – respondeu-lhe o guia. “O caminho é longo e cheio de dificuldades. Envelhecerás antes de chegar ao ponto final; mas esse final será melhor do que o início.”
E a jovem sentia-se tão feliz que não podia crer na possibilidade de dias melhores  do que os do presente. Então, brincava com os filhinhos, colhia-lhes flores ao longo do caminho, banhava-se com eles nas águas límpidas dos regatos; e o sol brilhava sobre eles; a vida era boa; e a jovem mãe exclamou: “Nada haverá mais belo, mais encantador do que isto!”

Desceu, então, a noite; desabou o temporal; a estrada era escura; os filhos, tremendo de frio e medo. A mãe, aconchegando-os a si, agasalhou-os com seu manto. As crianças, protegidas,  murmuravam: “Ó mamãe, nada mais temeremos, pois estás conosco, e mal algum nos pode sobrevir!” E a mãe exclamou: “Isto é mais valioso que o esplendor do dia, pois ensinei meus filhos a serem corajosos.”

Raiou a manhã seguinte. Eis uma montanha à frente. Começaram a subir. Os filhos sentiam-se cansados; a mãe sentia-se cansada também, mas animava-os a todo instante, dizendo-lhes: “Um pouco de paciência e chegaremos ao alto.” Assim, as crianças iam subindo, subindo... e ao chegar ao topo da montanha, disseram: “Não poderíamos subir e vencer sem o teu auxílio, mamãe.” E a mãe, ao deitar-se aquela noite, contemplando as estrelas, exclamou: “O dia de hoje foi melhor do que o de ontem, pois meus filhos adquiriram força em face das dificuldades. Ontem, dei-lhes coragem; hoje, dei-lhes vigor.”

E o dia seguinte raiou com estranhas nuvens que escureciam a terra – nuvens de guerra, ódio e pecado. Os filhos, caminhando às apalpadelas, tropeçavam. A mãe animava-os: “Olhem para cima; levantem o olhar para a luz.” E eles, erguendo os olhos, divisaram, além das nuvens, uma Glória eterna que os guiou e os protegeu na jornada através da escuridão.
E, ao findar aquele dia, exclamou a mãe: “Este foi o melhor de todos os dias, pois hoje revelei Deus aos meus filhos.”

Iam-se passando os dias, as semanas, os meses, os anos... E aquela mãe chegou a velhice. Ela sentia-se definhada, curvada sob o peso dos anos. Mas  seus filhos estavam crescidos, fortes, cheios de coragem. E quando a estrada se tornava difícil, eles a auxiliavam; quando o  caminho era áspero e pedregoso, tomavam-na nos braços, pois era delicada como uma pena. Depois de algum tempo, chegaram a uma colina, e além dessa colina distinguiram uma estrada brilhante, terminada por largos portões dourados.
E a mãe exclamou: “Cheguei ao fim da jornada. Agora eu sei que o fim é melhor do que o princípio, pois meus filhos podem andar sozinhos, e seus filhos depois deles.
E os filhos disseram: “Tu andarás sempre conosco, mamãe, mesmo depois de haveres atravessado os portões.”
E eles esperaram, vigiando-a enquanto seguia sozinha, até que os portões se fecharam.
Então exclamaram: “Nós não a podemos ver, porém ela ainda está conosco. Uma mãe como a nossa é mais do que uma memória. Ela é uma presença viva!”

(Transcrito) – De: “VISÃO MISSIONÁRIA” – 2º TRIM. 1989

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”Existe em cada lar um misterioso talismã que a todos atrai e magnetiza: É o coração da mãe.” “VIDA CRISTÔ - 1981

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