segunda-feira, 28 de março de 2016

Um Poema sobre a Ressurreição de Jesus!



“CANÇÃO DO TÚMULO VAZIO”

Sepultos da terra,
Sepultos do mar,
Se em Deus esperastes,
Podeis exultar;
Pois Cristo as cadeias
Da morte partiu
E, cheio de glória,
Enfim ressurgiu!

Escravos dos erros,
Malditos da lei,
A vossa alforria
É prêmio do Rei;
Da tumba se erguendo,
O inferno venceu;
E o Bem-Liberdade
Seu sangue vos deu...

Perdidos nas trevas,
Cativos do mal,
A cruz do Calvário
Tornou-se fanal
Que vos mostra o porto
Seguro da fé,
Pois Deus ressurreto
Mantém- vos  de pé.

Viúvas e órfãos
Do mundo cruel
A terra bendita
Que dá leite e mel
Já foi libertada
Da injusta invasão,
No instante solene
Da ressurreição.

Corações humildes
Abri-vos em flor;
E erguei, ó crianças,
O vosso louvor;
Nas almas remidas
Não há escarcéus
Que o dom do Messias
É o Reino dos Céus.

Parentes, estranhos,
E concidadãos,
Na crença irmanados,
Unamos as mãos;
E assim confessemos
Que o céu nos conduz;
-A morte é vencida!
- Hosana a Jesus!

A tumba vazia
Proclama aos milhões:
- Quem crer está livre
De condenações!...
O evento da Graça
No mundo eclodiu:
Nações, alegrai-vos!
Jesus ressurgiu!

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Autor: Mário Barreto França  - De: “RIOS NO ÊRMO”

domingo, 20 de março de 2016

Dois Poemas sobre o Calvário!


“A  CANÇÃO DO CALVÁRIO”

A natureza aclamou a morte de Jesus.
“Romperam-se os véus, fenderam-se as pedras.”
Era a criação glorificando o Criador.
Era um toque de alvorada, não um toque de silêncio!
Era um dobre de alegria, não um dobre de finados!
Era o templo cantando a promessa cumprida!
Era a terra a cantar com estrondosa vitória!
A Canção do Calvário.
Nada de sinos chorando;
Nada de salva de tiros;
Nada de música fúnebre!
Por que chorar se a morte foi tragada?!...
Tantos depois, eis a minha canção:
Eu te louvo, meu Deus, porque Tu,
No calvário,
Enxugaste o meu pranto, me fizeste sorrir.
Obrigada, meu Deus,
Pelo Teu grande amor,
Por Teu Filho inocente que expirou por mim!
Aleluia! Amém!
                                                     
Autora:  Célia Câmara Reis = “VISÃO MISSONÁRIA’ – 2º trim. 1987
                                                 
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“CINCO”

1

São cinco os nossos sentidos,
São cinco os dedos da mão;
E do Cruzeiro nós vemos
Cinco estrelas na amplidão.

2

São cinco as partes do mundo;
Cinco, as pautas musicais;
E cinco as chagas de Cristo,
Exemplo de amor e paz.

Autor: Mário Barreto França –  De: “O REINO  AZUL...”


terça-feira, 15 de março de 2016

Uma Crônica sobre Conforto!

“Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes ondas.”  
 Salmos 107;23



“AS  EMBARCAÇÕES”

Grandes naus, em tempos passados, já singraram os mares azuis e muitos até hoje, ainda o fazem, levando grandes mercadorias e também passageiros, como é o caso dos belos e imponentes cruzeiros. Igualmente, lembremo-nos dos navios de guerra, onde muitos naufragaram com vidas que foram ceifadas e também, podemos citar as pequenas embarcações, seguindo o seu destino em meio as ondas, ou atracadas em algum ponto determinado.

Nas Santas Escrituras, quantos relatos encontramos sobre embarcações! Cada qual com a sua história.

NOÉ:
Num passado distante, Deus ordenou  a Noé, que construísse uma grande arca, para que ele, sua família  e um casal de cada espécie de animal, ali embarcassem. (Gên. 6;14). Chegou o dilúvio e esta embarcação, navegou sobre as águas, durante cento e cinquenta dias... (Gên. 7;24).  Após o grande dilúvio, a arca pousou sobre os montes de Arará (Gên. 8;4).

SALOMÃO:
Este rei foi muito rico e para transportar as suas riquezas: ouro, prata, marfim etc., eram utilizados as naus de Tarsis com as naus de Hirão.          (I Reis 10;22).

JONAS:
Deus ordenou ao profeta Jonas, que fosse até a cidade  de Nínive para pregar, mas ele desobedeceu ao Senhor e embarcou em um navio para Társis. (Jonas 1;2 e 3). Levantou-se uma forte tempestade, fazendo com que essa embarcação quase viesse à pique, mas depois que Jonas foi lançado ao mar, tudo se acalmou. (Jonas 1;4 e 15).

PAULO:
Este apóstolo, passou por uma situação muito aflitiva, ao embarcar em um navio, junto com muitos presos. Sobreveio uma grande tormenta e Paulo e os demais, conseguiram se salvar, mas perderam os seus alimentos e também o navio. (Atos 27;1-2-38 e 44).

JESUS:
Uma certa ocasião, o nosso Bom Mestre, entrou em um barco e os seus discípulos o acompanharam. De repente, em meio ao percurso, levantou-se furiosa tempestade, fazendo com que a embarcação quase naufragasse. Os discípulos, ficaram desesperados, mas o  Mestre, dormia tranquilamente. Eles o despertaram angustiados e Jesus, acalmou aquela tormenta, naquela embarcação.  (Mateus 8;23 a 26).

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A nossa vida  também é tal qual um barco, navegando em meio as circunstâncias. Muitas vezes, levanta-se feroz tempestade, fazendo o nosso barquinho quase naufragar: doenças, lutas, dificuldades tantas, nos fazem, como os discípulos do passado, temerosos e angustiados, mas não podemos nos esquecer, de que temos um Piloto por excelência, que conduz o nosso barco em meio as ondas tempestuosas. Ele navega conosco e não deixa a nossa embarcação afundar. Nos leva com segurança, ao desejado porto, que é o céu; as moradas eternas.
Confiemos, mesmo em meio aos vendavais em alto mar... O Mestre está bem junto de nós e não deixa o nosso barco soçobrar!

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Autora:  Pérrima de Moraes Cláudio  -  22-10-14

domingo, 6 de março de 2016

Dia Internacional da Mulher!



“CANÇÃO DA ESPERA”

Sinto que a nuvem para,
mas eu não quero parar.
Vai daí nasce o conflito,
que se arrebenta no grito:
- Pai, eu quero caminhar!
Há tanta porta fechada,
tanto bloqueio na estrada,
tanta pedra no caminho,
que eu aqui pequena semente,
entre espinhos plantada,
tantos são os cuidados
que me querem sufocar;
erguendo o  olhar para os montes,
pergunto como o salmista:
- De onde o socorro virá?

Mas, Senhor, se é parte do Plano
que eu continue esperando,
aqui onde estou parada,
seja Tua graça bastante,
para que veja adiante
e enquanto espero, cresça.
E para Tua glória floresça,
aqui onde estou plantada!

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Autora: Myrtes Mathias

“VIDA CRISTÔ – 1º trim. 1996

quarta-feira, 2 de março de 2016

Uma Poesia sobre a Alegria!



"Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho."     Salmos 4;7

"O QUE É A ALEGRIA?"

1
Se alguém viesse
um dia me perguntar:
- Para você,
o que é a alegria?
Diria então,
mui feliz, sem hesitar:
- É o despontar
de mais um lindo dia!

2
Responderia
com plena convicção
e com um coração
transbordante de amor:
- É o milagre
de Deus na natureza;
o desabrochar
de uma bela flor!

3
O que vem a ser,
indagam, a alegria,
neste mundo
cheio de desesperança?
- É o despontar
de uma nova vida!
É o sorriso inocente
da criança!

4
Um momento também
de alegria,
é a comunhão
sincera com o Pai.
Quando abrimos
o nosso coração,
e assim,
toda a tristeza se esvai!

5
Também diria:
- Faz parte da alegria,
as respostas
das nossas orações.
É ter da vida eterna,
a certeza.
É ter confiança
em nossos corações!

6
Oh! Quão alegre
será o grande dia,
quando cruzar-mos
o espaço infinito!
com regozijo
que nunca terá fim,
unir-mos-nos
ao Salvador bendito!

7
Se alguém viesse
um dia me perguntar,
em expectativa,
- O que é a alegria?
- Será naquele dia
contemplar,
o Rosto de Jesus,
meu Salvador e Guia!

* * * * *

Autora: Pérrima de Moraes Cláudio.- Em: 27/09/2007
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