domingo, 29 de setembro de 2013

Duas Poesias em homenagem aos Idosos!




“MINHA  CASA ESTÁ FICANDO VELHA”

1
Dizem todos que estou envelhecida;
E eu própria reconheço essa verdade.
A casa em que resido está ruída.
Também sei dessa triste realidade.

2
Tanto tempo vem sendo ela ocupada;
Tem resistido a tempestades tais.
Que o fato dela estar ora arruinada
“A ninguém” , dizem, “surpreende mais.”

3
Está mudando do telhado a cor.
As janelas estão embaciadas.
As paredes não têm mais esplendor.
Nem as galas de outrora decantadas.

4
Os alicerces não têm mais firmeza.
Minha casa de forte construção,
hoje estremece até à profundeza.
“Minha casa”, porém, não SOU EU, não!

5
Para o lado de fora, tão somente,
Estão todos os olhos convergindo.
Minha velhice é por demais presente,
“Minha casa” comigo confundindo.

6
Mas apenas percebem, sem demora,
Que estou ficando assaz envelhecida.
Não sabem que na “minha casa” mora,
Quem já vive na “TERRA PROMETIDA.”
                   
    Autora: Miss Leila Epps – Fundadora de “VOZ MISSIONÁRIA”
    Tradução de Aurora N. Wagner – Acad. Fem. Letras -  R.G. Sul

                         "VOZ MISSIONÁRIA”  - 3º Trim. 1980


“ENVELHECER”

Entra pela velhice com cuidado,
Pé em te pé, sem provocar rumores
Que despertem lembranças do passado,
Sonhos de glória, ilusões de amores.
Do que tiveres no pomar plantado,
Apanha os frutos e recolhe as flores,
Mas lavra ainda e planta o teu eirado,
Que outros virão colher quando te fores.
Não te seja a velhice enfermidade!
Alimenta no espírito a saúde!
Luta contra as tibiezas da vontade!
Que a neve caia! O teu ardor não mude!
Mantém-te jovem, pouco importa a idade!
Tem cada idade a sua juventude.
                 
   Autor:  Bastos Tigre  -  “SAF EM REVISTA”  - 1º Trim. 2009

sábado, 21 de setembro de 2013

21 de Setembro - Dia da Árvore! Uma Oração e Uma Poesia!


“ORAÇÃO DAS ÁRVORES”

“Tu que passas e levanta contra mim teu braço, antes de fazer-me mal, olha-me bem.
Eu sou o calor de teu lar nas noites frias de inverno.
Eu sou a sombra amiga que te protege contra o sol. Meus frutos saciam a tua fome e acalmam a sede.
Eu sou a viga que suporta o teto de tua casa, a tábua de tua mesa, a cama em que descansas.
Sou o cabo de tuas ferramentas, a porta de tua casa. Quando nasces, tenho madeira para o teu berço; quando morres, em forma de ataúde, ainda te acompanho ao seio da terra.
Sou o pão de bondade e flor de beleza. Se me amas como mereço, defende-me contra os insensatos.


“VOZ MISSIONÁRIA” – 3º trimestre de 1978


“QUERIA SER COMO O CEDRO”

Receio, Senhor, que esta seja uma oração pretensiosa,
principalmente porque sempre me acomodei às coisas pequenas.
Não sei  porque estou hoje preocupada com cedros e granito;
acho que me cansei de minha fraqueza e limitação.
É horrível falar em mármore e sentir-se lama,
sonhar em ser águia e não passar de uma andorinha,
pensar em cedro e reconhecer-se um caniço
que se curva a qualquer aragem.
Assim terminarei meu estágio na terra
sem nada realizar de vulto,
talvez não tenha mesmo um talento multiplicado
para Te devolver.
Sim, Pai, é horrível idealizar obras primas e não ir
além da mediocridade,
idealizar um tratado e produzir um almanaque.
Ainda que por pouco tempo, gostaria de ser como o cedro;
raízes profundas e tronco inflexível,
indiferente aos tufões e tempestades
crescendo sempre em direção do céu.
Assim, pequena e vulnerável,
devo fazer um bem triste papel diante do mundo
 e até receio que alguém possa dizer:
- Não deve ser um grande Rei quem domina sobre
tão pobre súdito.
Por isso, Senhor, e porque gostaria de influenciar outros
com meu exemplo,
assumindo compromissos dignos dos fortes e sábios,
faze-me como o cedro, provando em minha própria vida
que um Ser onipotente está dentro de mim.
Não importa o exterior, bem o sabes,
mas lá dentro, onde só Tu penetras,
mas onde tudo nasce,
faze-me um cedro para a glória Tua.

Autora:  Myrtes Mathias    -  “VIDA CRISTÔ  - Abr./Jun. 1990

domingo, 15 de setembro de 2013

Uma Ilustração e uma Poesia sobre a Salvação!

A TOALHA DE DONA JÚLIA”




Dona Júlia era uma senhora muito caprichosa. Tudo o que ela fazia era limpo e bem feito. Um  dia ela bordou um pano de linho branco e fez uma linda toalha. Certa vez estava a toalha sobre a mesa, alguém entrou na sala e deixou-a cair no chão.
A linda toalha começou a ser pisada por todos os que passavam. Estava chovendo e várias pessoas entraram com os pés enlameados. Vendo  aquele pano amarrotado, limparam nele os sapatos. Logo a toalha estava irreconhecível. Completamente suja, pisada, jogada ao chão.
Foi quando Dona Júlia entrou na sala. Sem dizer uma palavra, ela se abaixou, reconheceu a sua toalha, tomou-a do chão, lavou-a, engomou-a e  a colocou novamente sobre a mesa.
Esta história ilustra o que se passou com o ser humano. Deus o fez para coloca-lo em um lugar de honra e dignidade, para que o ser humano fosse feliz. Veio Satanás e arrastou a humanidade para o pecado. O homem foi pisado pelo sofrimento, enlameado pelo pecado, desfigurado. No trapo imundo, porém, Deus reconheceu a sua obra.
Deus se abaixou lá do céu, tomou o ser humano em suas Mãos, lavou-o no sangue de Cristo derramado na cruz e restituiu-o no seu devido lugar. O ser humano não foi feito para ser pisado pela dor e manchado pelo pecado. Deixe Jesus lavar sua alma. Entregue-se em suas Mãos, aceitando-O como Salvador e Ele o levará de volta  à mesa do Pai.

 De:  “VIDA CRISTÔ  - 4º TRIMESTRE DE 1975


“RETORNO”

Venho assim...
Cabisbaixo e quedo,
Sem coragem de olhar para cima do céu.
Ao redor é primavera,
Flores no arvoredo.
Murmúrios felizes de vozes ao léu.
Eu? Pobre de mim...
Em meu degredo,
Ensimesmado em meus lapsos fatais,
Não sinto o sol.
Não ouço o rouxinol.
Tudo é confuso e feio e trevas abissais.
Risos? Folguedos?
Tudo isso fez parte de meus dias normais.
Agora – escuridão.
Agora – medo.
Sinto-me anão, ínfimo, incapaz.

Só quando me humilhei até o pó.
Percebi que não estava só:
Tu, Onipotente Criador.
Tu, Altíssimo Senhor,
A mão consoladora  me estenderas.
E todo o meu ser se refizera.
Agora, pode o inverno vir;
Eterna primavera vou sentir!

          Autora:  Leontina Novaes  -  “VIDA CRISTÔ
 2º TRIMESTRE DE 1990

domingo, 8 de setembro de 2013

Setembro - Primavera ! Duas Poesias sobre a Natureza!



“A  NATUREZA”

1
Eu amo o céu azul da minha terra, eu amo
a úsnea rasteira, a fronde umente, o mar undoso,
o murmurar da fonte, a voz do gaturamo
e a música sem fim do rio caudaloso.

2
O lírio encantador que desabrocha, o ramo
que se enche de pendões de aroma capitoso,
o espelho de cristal do lago quieto e o gamo
que as campinas percorre, indômito e gracioso.

3
Eu amo a natureza em frêmitos e anseios,
desde o céu constelado aos vales sempre cheios
de perfume e verdura e lindos camafeus,

4
porque amo sobretudo o Artífice do mundo
que fez o céu azul e a terra e o mar profundo,
e cujo nome eu digo humildemente – DEUS!
             
       Autor:   Jonathas Braga  -   

De:  “SAF  EM  REVISTA” – 2º  trimestre de 1983.

********************************************************

“Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele.” Salmos 118;24

“BELO  AMANHECER!”

1
Quando surge na linha do horizonte,
o raiar de um belo amanhecer,
é harmonia na terra, mar ou fonte;
é a natureza assim, a florescer!

2
“Este é o dia que o Senhor nos fez”...
por esta bênção, nos regozijemos!
Dá-nos Deus de Sua graça outra vez.
Misericórdia d’Ele, hoje recebemos!

3
Sempre e sempre, ‘novas são cada manhã’,
trazendo-nos promessas de vitórias;
esperanças, em todo o seu afã;
cada dia, é uma nova história!

4
São os pássaros, cantando em revoada,
singrando o espaço, de modo singular.
A brisa mansa que sopra à nossa volta;
tudo é motivo, para a  Deus glorificar!

5
Flores que brotam, saudando o novo dia,
embelezando assim o ambiente.
Regadas, pelo orvalho da noite,
tornando tudo novo... diferente!

6
Em nosso caminhar aqui na terra,
seguimos, rumo ao Lar celestial;
porque um dia, tudo aqui se encerra,
mas em Cristo, temos vida eternal.

7
Chegaremos, lá nos Portais do céu,
felizes, por aqui tudo vencer!
Longe do mal e do homem incréu,
despertaremos, em um belo amanhecer!
            
Autora:  Pérrima de Moraes Cláudio  

                       

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Uma Poesia sobre o Arrebatamento


“Eis que venho sem demora...”  -  Apocalipse 3;11




NOTÍCIAS

1
Certo dia
uma jovem estava,
na cidade de Nazaré.
Ela era desposada
com um varão
de nome José.
De repente
eis que ali aparece,
o divino anjo Gabriel,
que veio lhe trazer a notícia
de que seria mãe
de Jesus, o Emanuel.

2
Maria então guardou,
este anúncio
em seu coração, e assim,
no tempo aprazado,
nasceu Jesus,
pra nos dar salvação.
Por um anjo celestial,
aos pastores
a  notícia foi dada,
de que Cristo Jesus nascera
e rápido à Belém,
seguiram em caminhada.

3
João Batista
no deserto, a notícia
ele deu aos seus
Dizendo: - “Arrependei-vos,
porque é chegado
o reino dos céus!”
Deixou uma mulher
o seu cântaro, e aos homens,
a  notícia levou:
Havia conhecido Alguém;
Jesus, que
sua vida salvou.
  
4
Após sua morte,
Jesus ressuscitado,
num horto, Maria encontrou.
O Senhor a indagou:
-“Porquê choras?”
E logo Ele a acalmou...
Pediu o Senhor, a Maria,
que a notícia
levasse aos irmãos,
de que ao Pai, iria subir;
fora cumprida
a Sua missão.

5
De repente, na terra
há um tumulto;
um caos generalizado...
- “O que será que aconteceu?”
Muitos hão de indagar
abismados...
Nesta hora,
alguém desolado,
notícia  dará então:
- “Cristo arrebatou
a Sua Igreja, e a levou
para a linda Sião!!!”


Autora:  Pérrima de Moraes Cláudio  - 01-02/2012
window.setTimeout(function() { document.body.className = document.body.className.replace('loading', ''); }, 10);