domingo, 15 de setembro de 2013

Uma Ilustração e uma Poesia sobre a Salvação!

A TOALHA DE DONA JÚLIA”




Dona Júlia era uma senhora muito caprichosa. Tudo o que ela fazia era limpo e bem feito. Um  dia ela bordou um pano de linho branco e fez uma linda toalha. Certa vez estava a toalha sobre a mesa, alguém entrou na sala e deixou-a cair no chão.
A linda toalha começou a ser pisada por todos os que passavam. Estava chovendo e várias pessoas entraram com os pés enlameados. Vendo  aquele pano amarrotado, limparam nele os sapatos. Logo a toalha estava irreconhecível. Completamente suja, pisada, jogada ao chão.
Foi quando Dona Júlia entrou na sala. Sem dizer uma palavra, ela se abaixou, reconheceu a sua toalha, tomou-a do chão, lavou-a, engomou-a e  a colocou novamente sobre a mesa.
Esta história ilustra o que se passou com o ser humano. Deus o fez para coloca-lo em um lugar de honra e dignidade, para que o ser humano fosse feliz. Veio Satanás e arrastou a humanidade para o pecado. O homem foi pisado pelo sofrimento, enlameado pelo pecado, desfigurado. No trapo imundo, porém, Deus reconheceu a sua obra.
Deus se abaixou lá do céu, tomou o ser humano em suas Mãos, lavou-o no sangue de Cristo derramado na cruz e restituiu-o no seu devido lugar. O ser humano não foi feito para ser pisado pela dor e manchado pelo pecado. Deixe Jesus lavar sua alma. Entregue-se em suas Mãos, aceitando-O como Salvador e Ele o levará de volta  à mesa do Pai.

 De:  “VIDA CRISTÔ  - 4º TRIMESTRE DE 1975


“RETORNO”

Venho assim...
Cabisbaixo e quedo,
Sem coragem de olhar para cima do céu.
Ao redor é primavera,
Flores no arvoredo.
Murmúrios felizes de vozes ao léu.
Eu? Pobre de mim...
Em meu degredo,
Ensimesmado em meus lapsos fatais,
Não sinto o sol.
Não ouço o rouxinol.
Tudo é confuso e feio e trevas abissais.
Risos? Folguedos?
Tudo isso fez parte de meus dias normais.
Agora – escuridão.
Agora – medo.
Sinto-me anão, ínfimo, incapaz.

Só quando me humilhei até o pó.
Percebi que não estava só:
Tu, Onipotente Criador.
Tu, Altíssimo Senhor,
A mão consoladora  me estenderas.
E todo o meu ser se refizera.
Agora, pode o inverno vir;
Eterna primavera vou sentir!

          Autora:  Leontina Novaes  -  “VIDA CRISTÔ
 2º TRIMESTRE DE 1990

Um comentário:

window.setTimeout(function() { document.body.className = document.body.className.replace('loading', ''); }, 10);