sábado, 10 de agosto de 2013

2º Domingo de Agosto - Dia dos Pais!




“PARÁBOLA  DO  PAI PRÓDIGO”

           “Um  certo homem tinha dois filhos, e o mais moço deles disse ao pai: ‘Pai, dá-me da porção do teu tempo, da tua atenção, da tua companhia e do teu conselho que me pertencem.”
           Ele repartiu entre eles a sua fazenda, dando ao rapaz tudo de que precisava e enviando-o às melhores escolas. Assim julgava estar cumprindo o seu dever para com ele. E poucos dias depois, o pai ajuntou todos os seus interesses, aspirações e ambições e partiu para uma terra longínqua cheia de coisas que não interessavam a um menino e ali ele desperdiçou a preciosa oportunidade de se tornar camarada de seu filho.
           E quando ele tinha gasto a melhor parte da sua vida e tinha ganho dinheiro, surgiu uma grande fome em seu coração e ele começou a padecer necessidade de verdadeira camaradagem. E foi, chegou-se a um dos clubes daquela terra, do qual o fizeram presidente; e desejava encher o seu coração com as bolotas que os seus companheiros comiam e nenhum deles lhe dava uma amizade verdadeira.
            E tornando em si disse: Quantos pais têm filhos que eles compreendem e que são por eles compreendidos; que se associam a seus filhos e parecem perfeitamente felizes em sua companhia, e eu aqui pereço de fome da amizade de meu filho!
            Levantar-me-ei e irei ter com o meu filho e dir-lhe-ei: “Filho, pequei contra o céu e perante ti! Já não sou digno de ser chamado teu pai; faze-me como um dos teus
conhecidos.” E, levantando-se, foi para o seu filho e quando ainda estava longe, viu o seu filho e se moveu de espanto e ao invés de correr e lançar-se-lhe ao pescoço, procurou esquivar-se.
           E o pai disse: “Filho, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu pai. Perdoa-me e faze-me um amigo teu!”
           Mas o filho lhe disse: “Eu desejaria muito que isso fosse possível, mas agora é muito tarde.  Houve tempos em que desejava saber as coisas, quando eu ansiava por sua camaradagem e conselho, mas o senhor estava muito ocupado. Essas coisas encontrei fora, mas elas me foram perniciosas. Assim arruinei minha alma e meu corpo e não há nada que o senhor possa fazer por mim. É muito tarde, sim, é muito tarde.”
                                       
Extraído do Jornal: “Palavra da Vida” 

“Visão Missionária” – 3º trimestre de 1987

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